Amora Amorinha cresce 7,5% em 2025 com expansão de público online
- Juliana Ceccatto
- 24 de out.
- 2 min de leitura
Crochê sai de casa para ganhar mercado e desfiles de alta moda
A artesã curitibana Andressa Lopes, à frente da Amora Amorinha, consolida sua marca como referência no crochê tunisiano, unindo tradição artesanal à inovação digital. Com pr

ojeção de crescimento de 7,5% em 2025, a empresa amplia seu alcance no mercado online, conectando-se a um público jovem e criativo. O crochê, que ganhou destaque em desfiles de alta moda e no mercado de decoração, sai do ambiente de casa para conquistar espaço na Economia Criativa, setor que, segundo o Observatório Nacional da Indústria, deve gerar 1 milhão de empregos no Brasil até 2030.
Curitiba, apontada pelo Índice de Desenvolvimento do Potencial da Economia Criativa (IDPEC-ESPM) como uma das cidades com maior potencial de crescimento, é o berço da Amora Amorinha. A cidade combina alta concentração de empregos criativos com um ecossistema favorável à inovação cultural, impulsionando negócios como o de Andressa. Desde 2014, a marca ensina artesãs a criar peças modernas, como cachecóis, kimonos e almofadas decorativas, que aliam a arte têxtil contemporânea ao crochê tunisiano.
Após um crescimento de 40% em 2024, impulsionado pelo aumento da busca por atividades manuais como forma de aliviar estresse, ansiedade e depressão no pós-pandemia, a Amora Amorinha já formou mais de 9 mil alunos em seus cursos online de crochê tunisiano. A marca se destaca no mercado de artesanato, que movimenta cerca de R$ 100 bilhões anuais, representando 3% do PIB nacional (IBGE).
Com forte presença digital, Andressa conecta-se a uma audiência engajada: são 42 mil seguidores no TikTok, 109 mil no Instagram e vídeos no YouTube com média de 21 mil visualizações. Seu público, majoritariamente jovem (25 a 44 anos) e concentrado no Sul do Brasil, reflete a força da marca em inspirar e ensinar por meio de dicas práticas e conteúdos criativos. Essa conectividade reforça o papel da Amora Amorinha como um negócio inovador na Economia Criativa.




Comentários